sexta-feira, 22 de maio de 2015

Proposta de trabalho


Olá!

Esse é um convite para uma grande oportunidade: fazer parte da equipe de Consultores Independentes Belcorp!
Há 40 anos, a Belcorp desenvolve um amplo portfólio de produtos cosméticos de alta qualidade para milhões de mulheres latino-americanas.
Agora, uma das companhias líderes em beleza na América Latina chegou ao Brasil e está desenvolvendo sua força de vendas para o mercado nacional!
A Belcorp reúne 3 marcas de sucesso - L'Bel, Èsika e CyZone -, que possuem diferentes posicionamentos, atendendo a todos os perfis de consumidoras.
Aproveite esta oportunidade única e faça parte da equipe de empreendedores Belcorp!
Para saber mais sobre a companhia e como tornar-se um Consultor Belcorp, acesse o link e cadastre-se
Não perca esta grande oportunidade de sucesso!

A família na atualidade

RESUMO

Este estudo diz respeito as formações familiares que se modificaram ao longo dos tempos devido à vários fatos relacionados ao desenvolvimento da sociedade moderna, não seguindo mais aos padrões patriarcais. A família na atualidade vem ressaltando também as responsabilidades destas famílias e seu compartilhamento com as escolas, sem deixar de enfatizar todos os problemas relacionados à violência.

Palavras-chave: Família, Educação, Responsabilidade

1 INTRODUÇÃO

Podemos perceber que do início do século XIX até os dias de hoje houveram grandes modificações na instituição família.

A sociedade moderna caracteriza-se por grandes mudanças nos campos da economia, da política e da cultura, afetando significativamente todos os aspectos da existência pessoal e social. Essas mudanças repercutem fortemente na vida familiar, desde o modelo de formação até o provedor do sustento, entre outros aspectos.

O presente estudo vai ressaltar essas mudanças sociais e culturais que caracterizam a sociedade moderna, as relações familiares e principalmente os tipos de formação das famílias atuais que são totalmente diferentes e mais diversificadas que as famílias de antigamente.

2 A HISTÓRIA DAS FAMÍLIAS

Podemos dizer que na sociedade burguesa a formação familiar era ligada aos laços sanguíneos e a habitação em comum cujos membros se limitavam ao pai, mãe e filhos, sendo que o pai era o provedor do sustento, tinha contato com a vida social e o mercado de trabalho, já a mãe tinha como obrigações os cuidados domésticos e com os filhos, desta forma a esposa e filhos deviam obediência irrestrita oa seu provedor, esse modelo de formação familiar era conhecido como patriarcal e nessa época o casamento era ligado aos negócios e tido como união eterna.

Com todas as mudanças na sociedade esse modelo já ganhou outros contornos, diversas necessidades levaram a mulher a se introduzir no mercado de trabalho, o que fêz com que se tornasse peça importante no provimento financeiro da família, não sendo raros os casos em que é a única provedora. Tal fato, por sua vez, vem promovendo o afastamento precoce dos filhos do convívio familiar e assim fazendo com que dividam o compromisso de educar com a escola, com tudo isso a figura do pai passou a ser ou mais presente na educação dos filhos ou em alguns casos a formação familiar não conta mais com essa figura, pois já existem muitos casos de mães solteiras, viúvas ou separadas que comandam a família, o que não é diferente com os pais que muitas vezes também estão a frente de suas famílias sem a ajuda de uma companheira. Outros aspectos culturais e de comportamentos ligados à família também mudaram, como por exemplo: os casamentos passaram a ser realizados não mais como um negócio, mais sim por interesses individuais, ou seja, do casal, a relação entre pais e filhos se tornou mais íntima, trazendo uma educação mais liberal e a fígura paterna passou a não ser mais vista apenas como o provedor do sustento fazendo com que fosse cobrado dele mais participação na educação dos filhos e nos assuntos domésticos em geral.

Hoje em dia não podemos mais falar da família brasileira de um modo geral, pois existem várias tipos de formação familiar coexistindo em nossa sociedade, tendo cada uma delas suas características e não mais seguindo padrões antigos, nos dias atuais existem famílias de pais separados, chefiadas por mulheres, chefiadas por homens sem a companheira, a extensa, a homossexual, e ainda a nuclear que seria a formação familiar do início dos tempos formada de pai, mãe e filhos, mas não seguindo os padrões antiquados de antigamente.

Mesmo com toda essa diversidade podemos citar algumas características que as famílias atuais vem apresentando em comum como, a diminuição do número de membros, de casamentos religiosos, aumento na participação feminina no mercado de trabalho, participação de vários membros da família em sua econômia, o chefe da família tende a ser mais velho, quanto mais rica mais chefes responsáveis pela família, quanto mais pobre mais os filhos contribuem na renda familiar.

Desta forma podemos afirmar que apesar de todas os mudanças que aconteceram ao longo de todos esses anos na intituição família o fato de ela não se basear mais no casamento típico e religioso é a mais marcante delas, pois hoje em dia até o Código Civil já fez mudanças em relação a união dos casais, entre outras mudanças.

3 A FAMÍLIA E A ESCOLA

Como vimos a organização da família vem se transformando com o passar dos tempos, porém, em todos os tempos e seja qual for sua formação a família deve desempenhar funções educativas, transmitir valores culturais, fornecer modelos de formação para o indivíduo viver socialmente e estabelecer suas relações. A família é o primeiro grupo de mediação do indivíduo com o mundo social e é responsável pela sua sobrevivência física e mental, no seio familiar também deve se concretizar o exercício dos direitos da crianças e do adolescente, como cuidados essenciais para possibilitar seu crescimento e desenvolvimento, antes de seu nascimento o indivíduo já ocupa um lugar na família, desta forma a função da família é tão importante que, na sua ausência deve-se oferecer à criança e ao adolescente uma “família substituta” ou instituição que se responsabilize pela transmissão desses valores e condição para inserção na vida social. Os pais são para os filhos os primeiros modelos de como os adultos se comportam, de como ser homem ou ser mulher, a criança incorporará a cultura que a família reproduzir em seu interior.

Mas nos dias de hoje devido a vários motivos, como por exemplo a inserção da mulher no mercado de trabalho a família passou a dividir a função de introduzir o indivíduo na sociedade com instituições educacionais como: creches, pré-escolas e escolas e isso acontece em todas as classes sociais. A escola acabou se tornando uma das instituições sociais de maior importância em mediar esta relação entre indivíduo e sociedade caracterizando a transmissão cultural, de valores morais, de comportamento e socialização, é uma instituição que trabalha a serviço da sociedade acupando grande parte da vida de seus alunos e cada vez mais substituindo as famílias em ensinamentos como: orientação sexual, profissional, valores e ideais, ou seja a vida como um todo. Em todo esse processo é muito importante que família e escola sejam parceiras, comprometendo-se com a educação das crianças e adolescentes mantendo-se sempre em ligação, buscando compreender o processo de educação como algo a ser partilhado. De acordo com Silva: “A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e, automaticamente, para toda a sociedade.”

Um dos assuntos de maior polêmica entre família e escola é o estudo da sexualidade, “Quem deve passar estes ensinamentos à criança e ao adolescente?” Na maioria das vezes os pais ainda se sentem constrangidos em falar deste assunto com seus filhos e jogam a responsabilidade para a escola que nos dias de hoje já exerce um grande papel neste sentido. A Família está envolvida neste processo desde a concepção e deve iniciar a educação sexual desde o nascimento da criança, desta forma é de responsabilidade primária da família esta orientação devendo depois ser articulado com a escola, já que tem a função de formadora, a escola deve saber como prosseguir com as orientações de forma a desenvolver um indivíduo saudável. Mas nem sempre é assim, em muitos casos os pais não conversam com as crianças em casa e a repreendem quando elas querem saber algo que esteja relacionado a sexualidade, então só quando a criança passa a frequentar a escola que começa a sua orientação. De certa forma este comportamento por parte da família acaba tornando a criança um adulto sexualmente reprimido ou permissivo de mais, sendo que nenhum dos casos é cosiderado correto. A atual educação sexual aborda dois pontos principais: informações biológicas (reprodução, gestação, menstruação, órgãos sexuais...) e as normas, moral e juízos de valor, ou seja assuntos que tem de ser tratados em conjunto família e escola e não podem ser ignorados por nenhuma das duas partes pois se trata de orientar corretamente um indivíduo para que ele se comporte de maneira correta perante a sociedade e principalmente na fase da adolescência que é o período onde esse indivíduo vai se afirmar perante a sociedade e consolidar todas as orientações para ele passadas. Segundo Gonçalves:

Na verdade, somos todos responsáveis pela educação sexual. Os educadores, formais ou não, devem se policiar sobre o trabalho que vem sendo feito, pois devemos todos nos preocupar com o desenvolvimento saudável e a qualidade de vida de nossas crianças e adolescentes.

Mas neste jogo de empurra que se torna este assunto entre família e escola, surge uma grande “vilã” com cara de boa moça neste processo de aprendizagem que é a MÍDIA. Ela invade nosso cotidiano e entra em nossas casas chamando atenção de nossos filhos, no mundo em que vivemos hoje, onde a maioria dessas crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo em frente a TV ou ao computador navegando pela internet, estão lá a qualquer horário e momento na grande maioria dos programas, apelo sexual, incitação à violência e ridicularização das pessoas, principalmente em horário impróprio para exibição, ou na internet onde você entra em um site de culinária por exemplo e lá esta uma foto de uma mulher se mostrando com uma roupa imprópria ou até mesmo sem roupa. Em propagandas, desenhos, novelas, programas de humor, músicas entre outos meios hoje em dia, existe incitação a violência, ao desrespeito e principalmente apelo sexual, então podemos concluir que esta educação deve sim ser compartilhada entre a família e a escola pois, só os pais tem como controlar o que seu filho assiste, escuta ou acessa pela internet e as escolas tem como controlar o que acontece dentro de seus domínios. É claro que os meios de comunicação não trazem só coisas ruins, mas são a grande maioria hoje, e muitos pais não tem mais tempo de controlar o que chega até seus filhos, por estarem na correria do dia-a-dia, mas acima de tudo todos os pais devem tirar um tempo para conversar com seus filhos e estreitar relações, isso pode ajudar e muito neste processo.

4 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A violência doméstica é considerada um problema universal que não distingue sexo e nem classe social, contudo geralmente acontece com mulheres, crianças e adolescentes e podemos dizer que se divide em quatro tipos diferentes, sendo, violência sexual, física, psicológica e a negligência familiar, esta considerada a mais fácil de ser detectada.

4.1 VIOLÊNCIA SEXUAL

É entendida como atos de natureza sexual impóstos a um indivíduo, sob assédio verbal, abuso dos limites corporais ou psicológicos. Várias são as conseqüências de um abuso sexual e podemos classificar como físicas e psicológicas, na questão física as mais frequentes são: hematomas, queimaduras, lesões nas genitais, doenças sexualmente transmissíveis (DST´s), e na questão psicológica são: dificuldades de adaptação afetiva, interpessoal, depressão entre outras.

Em qualquer uma dessas situações, as relações são marcadas por muito sofrimento e insatisfação, levando a conseqüências graves como: o uso de drogas, disturbios sexuais, problemas de personalidade, agressão e fuga do lar, e muitas vezes o indivíduo que sofre este tipo de agressão também à comete um dia.

4.2 VIOLÊNCIA FÍSICA

Caracteriza-se por uma ação proposital por parte de um agente agressor, que provoque dano físico à criança ou adolescente, famílias que tem esta prática em seu meio costumam ter algumas características: a violência é usada para disciplinar, a criança ou adolescente é visto como objeto ao demonstrar seus desejos sofrem agressões, há grandes conflitos familiares, guarda-se um segredo sobre este tipo de ato, esse tipo de violência traz conseqüências físicas e picológicas terríveis que costumam levar a mais violência. Apesar de não haver estudos que comprovem tal teoria o chamado “tapinha disciplinar” é considerado pela opinião pública, pais e educadores como positivo.

4.3 VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

É o ato cometido por um adulto em elação a uma criança ou adolescente de forma constante que vem desvalorizá-la, bloqueá-la, interferindo de forma negativa e causando-lhe sofrimento mental, É comum mas ao mesmo tempo a mais difícil de ser detectada, principalmente por não deixar marcas visíveis e fáceis de perceber. Não se pode assegurar com precisão as conseqüências da violência psicológica, no entanto ela compromete o desenvolvimento da criança e do adolescente como um todo.

4.4 NEGLIGÊNCIA FAMILIAR

Este tipo de violência ocorre com freqüência e é fácil de ser detectado, trata-se da falta de ações por parte da família perante aos aspectos médicos, educacionais, higiênicos, de supervisão e físicos e pode ser manifestada de maneiro moderada ou severa, outra maneira de se eercer a negligência é o abandono por parte do responsável e as consequências também são físicas e psicológicas e de acordo com o tipo de negligência cometido.

5 CONCLUSÃO

O que pode-se concluir com este trabalho é que existem hoje em dia muitos tipos de familias e que esta instituição atual em nada se parece com o modelo patriarcal, pois até aquelas semelhantes na formação são bem diferentes no modelo de educação, mas nem por isso se desviou os deveres que a família tem em relação a educação, provimento do sustento, condições de vida dignas e de respeito perante ao indivíduo que a forma. A formação familiar é diversificada sim, mas nem de longe pode ser negligente ou empurrar essas responsabilidades para as intituições educacionais, o que pode ser feito é em parceria com a mesma, ambas tomem atitudes que façam com que o crescimento do indivíduo e sua inserção na sociedade sejam saudáveis.

6 REFERÊNCIAS

SILVA. Daniela Regina da, Psicologia Geral e do Desenvolvimento, Indaial, Ed, ASSELVI, 2005

SILVA. Sonia das Graças Oliveira. A relação Família/Escola, Disponível em: http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-relacao-familia%10escola-3012/artigo/ Acesso em: 26/06/2008

GONÇALVES. Carolina. Educação Sexual: responsabilidade de quem? Disponível em: http://www.linavida.com.br/artigo06.html. Acesso em: 26/06/2008

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Viciados falam da dependência das drogas

Viciados falam da dependência das drogas Notícias sobre drogas e álcool Site Antidrogas Rede Bom Dia O BOM DIA procurou usuários de crack que relataram algumas experiências de vidas mudadas pelo vício Evandro Enoshita A primeira impressão é a de que se está em um set de filmagem de um filme de terror. Pequenos grupos de pessoas, olhares perdidos, passos errantes, tudo se reúne na rua Almeida Garrett, na Vila Guiomar, em Santo André. Mas a cena relatada acima faz parte da vida real. A via é um dos pontos de concentração de usuários de drogas na cidade. Ao me aproximar, a primeira reação é de medo. Um temor misturado ao preconceito. Deixando de lado o politicamente correto, é difícil enxergar as pessoas que estão por trás do vício. Mas o receio é recíproco. Quase ninguém quer dizer o seu nome. Fotos então, nem pensar. A justificativa é a vergonha de se estar na rua, de não ser um motivo de orgulho para os familiares e amigos de outrora, machucam. Para a decepção deles mesmos, a vergonha não é mais forte do que o vício em crack, cocaína, maconha. Me aproximo aos poucos, e a conversa começa a fluir. A cada frase, desaba uma parte do muro de receio que havia em mim. E o fato deles serem viciados se torna secundário. A experiência é chocante. Saio de lá como se tivessem depositado um fardo de 1 mil quilos sobre as minhas costas. Uma tonelada de decepções e medos. Histórias e trajetórias de vida ocultas, sob o caminho das pedras de crack, que você confere. “Não tem um dia que eu não me arrependa” O mecânico de caminhões Joaquim Rosa aparenta ter mais do que os 36 anos que diz ter. Há cinco anos, trocou a cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, pelo ABCD. Por aqui, trabalhou como garçom e chapeiro em lanchonete. Até que conheceu as drogas. “Foi por problemas na minha família”, se limita a dizer. Não se lembra de quanto tempo está nas ruas. “Eu não roubo para sustentar o meu vício. Faço uns bicos, peço dinheiro no sinal. Só fumo o mesclado [mistura de crack com maconha]”. Joaquim conta que a sua maior vitória seria sair das ruas, largar o vício. “Se tivesse um lugar para ficar, um emprego eu com certeza sairia. Ainda quero poder voltar para cá e mostrar que eu consegui. E então, eu iria para poder ajudar os outros”. A maior motivação para isso são as cenas que vê em seu cotidiano. “Já vi cara que veio na boca e vendeu carro de R$ 10 mil por R$ 500, só para sustentar o vício. Não tem um dia que eu não me arrependa de ter conhecido as drogas”. “Na rua, tem gente melhor que muita gente” Sob a chuva fraca do início da tarde da última sexta-feira (21), um homem negro, feições sofridas, olhava para o vazio. Cachimbo em mãos, e, junto dele, restos de uma revista em quadrinhos do Pato Donald. Ele não diz o seu nome. Fala só dos seus apelidos. Nego do Viaduto, Negro Bira. Tem 47 anos. Mora na rua há oito. Trabalhava como mecânico de manutenção industrial. “Eu era alcoólatra, virei usuário de crack por más influências. Foi então que me separei. Saí de casa e fui morar dentro do meu carro. Eu tinha um carro, um Gol, ano 1994. Mas um dia levaram ele. Foi para o machado. Aí fui para a rua”, conta. Bira conta que tem quatro filhos. Dois homens e duas mulheres. A mais velha tem 25 anos. Diz manter contato com eles, mas não pensa em voltar para casa. “Não tem como. Minha mulher não iria deixar. Se eu soubesse que iria ser assim, nunca teria usado drogas”. A entrevista então é interrompida. Bira fica em silêncio, como se estivesse alerta, pronto para correr. Ouviu uma sirene. “A violência na rua é muito grande. Já apanhei de polícia, de GCM. Na rua, tem muita gente que é melhor que muita gente”, filosofa o ex-mecânico. Então, ele pede licença, e acende o seu cachimbo de crack. Depois de alguns instantes, se levanta. Segue seu caminho com uma lata de inseticida nas mãos. “É para se alguém mexer comigo”, responde, lançando o veneno no ar. Balada, cerveja e drogas O ajudante-geral Robson (nome fictício), tem 33 anos. Mora na rua há 6 anos. Conta que ainda tem família, um filho maior de idade, mas que nunca o viu. E nem faz questão de ver. “Sei que é meu, que eu fiz, mas nem sei se está vivo. Não quero contato. Não desse jeito” Sobre o vício, conta que foi por meio de amigos, em festas. “Ia para a balada, tomava uma cerveja, aí depois começaram a vir as drogas. O ex-ajudante-geral relata que já se internou em clínicas em cinco ocasiões. Chegou a ficar quase três anos limpo. Saiu das ruas. Mas a vontade de mudar de vida não resistiu às decepções. “Você não consegue emprego, aí briga com as pessoas. Quando você vai ver, já voltou para as drogas”. Nos despedimos de Robson. Agradeço pela entrevista. Acho que ele vai me pedir dinheiro, como outros colegas seus. Mas ele não o faz. Pelo contrário. Agradece a oportunidade de falar, e dispara. “As vezes é bom a gente ter uma conversa com alguém que ainda está são”. “Só pego de quem não vai sentir falta” “Diego (nome fictício), tem 29 anos. Branco, olhos claros. Vestia uma blusa de capuz vermelha, que lhe dava um aspecto ameaçador. Parecendo decifrar o receio, ele responde. “Eu não roubo não. Só pego de quem não vai sentir falta. Por isso, pego as coisas no mercado”, garante. Ele conta que morava com a mãe no Valparaíso (bairro de classe média) em Santo André. Conta que foi a separação dos pais, quando tinha 11 anos, que o levou para as drogas. “Comecei fumando maconha. Depois disso, fui para o crack”. Questionado se já havia conseguido ficar ´limpo`, disse que sim. Que já foi até exemplo na clínica de dependentes. Mas não resistiu e voltou para as drogas e para as ruas. Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

terça-feira, 19 de maio de 2015

A viagem





O jovem, iludido por palavras vãs, começa pela droga leve e por pequenas doses. Ao aceitar o primeiro cigarro de marijuana( maconha) ignora, ainda, que está a dar o primeiro passo para uma escalada que acabará por destruí-lo.
As primeiras perturbações manifestam-se rapidamente e ele torna-se ocioso, perde o gosto pelo esforço físico e pelo trabalho.


Entretanto caiu numa teia em que imperam fortes interesses capitalistas


O vício rapidamente se instala: a dose vai aumentando e a força da droga também. O jovem torna-se um toxicómano.

Porque a droga é muito cara, o toxicómano, que não pode passar sem ela, paga-a a qualquer preço e é capaz de cometer crimes para obter as doses que necessita


Se os toxicodependentes usam drogas injectáveis e partilham seringas e agulhas com outros companheiros, expões-se facilmente à contaminação pelo vírus da AIDS ou da Hepatite


O drogado torna-se um destroçado físico e moral. Esta vida vai guia-lo por um caminho que acabará na morte precoce. E o perigo não está só na droga, mas também nas falsificações, muitas vezes mortais


Milhares de jovens são já toxicodependentes. Estão por isso a perder os seus melhores anos. Todos os prazeres e interesses da vida se vão perdendo. A alegria, a curiosidade, a sensibilidade, a amizade, o respeito pelos outros, a sexualidade vão progressivamente desaparecendo. É uma juventude perdida.... uma vida perdida

Depoimentos:


"PLR" 22 anos Campinas SP - Involuntário

Com 13 anos tive meu primeiro contato com maconha e cola de sapateiro, levava uma vida bem complicada, dando muito trabalho na escola e em casa. Depois de um certo tempo fui morar com uma tia, pois meus pais não admitiam o uso de drogas. Nesta época, no intuito de me ajudar meu tio me levou para trabalhar em sua Casa Noturna. Foi ali que tive meu primeiro contato com a cocaína. Na primeira vez que usei, já gostei e continuei o uso de forma esporádica. Algum tempo depois comecei a lutar Jiu-Jitsu e, por almejar uma carreira de lutador profissional, sem nenhum auxílio parei de usar cocaína. Foi o melhor momento da minha vida. Fui bi-campeão brasileiro e cheguei a disputar o campeonato mundial em minha categoria. Próximo aos meus 18 anos de idade achei que seria normal usar drogas para me divertir com meu colegas e com o falso pensamento de liberdade que a droga traria. Com o passar dos meses o uso se tornou mais freqüente e descontrolado. Eu cheirava em qualquer ocasião e situação, todos os dias. Nesse momento já tinha perdido um relacionamento e minha promissora carreira. Fui internado em 3 clínicas ficando, no total, um ano inteiro em tratamento. Quando saí fiquei um certo tempo limpo, buscando ajuda psicológica e cumprindo todas as minhas atividades. Vivia uma vida tranqüila até o momento em que achei que podia usar mais uma vez que não teria problema algum, mas essa única vez foi uma recaída cem vezes mais potente que qualquer outro momento de uso. Comecei a andar armado, minha família me deixou morando sozinho por medo das minhas atitudes devido ao uso compulsivo e descontrolado da cocaína. Se não tivesse vindo para o Viva, provavelmente estaria morto ou preso nesse momento. Em resumo, perdi todos os meus sonhos e planos de uma vida normal e vitoriosa. Hoje, após esse período de tratamento, sei que posso ir em busca de tudo que perdi. Quero ter um lar e uma vida saudável. Não quero ser melhor do que ninguém, apenas ter o meu lugar e o respeito da sociedade. Após a minha primeira internação não voltei a lutar por vergonha dos meus amigos do Jiu-Jitsu, mas agora vou sair e vou ser um lutador profissional, utilizando sempre as ferramentas que aprendi durante o tratamento no CT Viva.



"A.M.D" 28 anos Cuiabá MT - Involuntário

Eu comecei o uso de drogas há quase 14 anos, mais precisamente na Copa do Mundo de futebol de 1994. O meu primeiro contato foi com maconha, achei aquele sentimento muito bom. Passei anos fumando diariamente, para tudo o que eu fosse fazer eu usava maconha. Depois de um tempo conheci outras drogas como a cocaína, eu me sentia o melhor e mais forte homem de todo o mundo. Continuei com o uso da cocaína por certo tempo, foi quando eu conheci a pasta base (Crack). Nesse momento o uso era freqüente e abusivo, então minha família resolveu me internar e vim para a clínica contra a minha vontade, mas ao participar das atividades aqui oferecidas e com o apoio dos psicólogos tracei um rumo para a minha vida, com o objetivo principal de não usar mais drogas. Acreditei e acredito no potencial da equipe terapêutica e me entreguei de corpo e alma para este tratamento e sinto que esta sendo muito bom. Tenho certeza de que sairei daqui e vou conseguir me manter limpo. Também vou procurar ajuda em instituições especializadas para manter a minha sanidade mental. Tenho fé em Deus que tudo se revolva em minha vida a partir do momento em que eu sair daqui.


"R" - 41 anos Americana, SP

Sofri de depressão e pânico e para diminuir os sintomas comecei a beber. Durante meses tive a falsa impressão que o álcool ajudava, mas quando me dei conta ele piorava meu problema, chegava a passar o dia na cama chorando e me odiando pelo que fazia, e a destruição que a bebida causava não só em mim mas também a minha família, meus filhos principalmente. Eu não tinha vida social e só vegetava, resolvi que tinha que mudar esse quadro horrível e infeliz, foi aí que descobri a clinica Viva, quando cheguei para a primeira consulta eu era a pessoa mais triste, deprimida e de baixa estima que podem imaginar, mas com tanta assistência profissional que recebi em um dia, descobri coisas incríveis sobre mim mesma que ajudaram a solucionar mistérios que me levavam a beber, e a cada sessão as coisas ficavam mais fáceis, até que quando você conta com profissionais tão qualificados que dão a você assistência 24 horas, todos os dias da semana, faz com que você se sinta seguro e renovado. Esse apoio todo me transformou em outra pessoa, nunca mais bebi e não precisei, não tenho mais depressão, tenho minha vida de volta, sou feliz e vivo bem com minha família e filhos e principalmente estou me amando.


Relatos retirados do Site http://www.vivasemdrogas.com.br/depo_24.html, onde poderão acessar e ler relatos comoventes de pessoas que estiveram no fundo do poço.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O jovem que prevaleçe








"Eu escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno" I João 2:14

(...) Será que nós jovens, nos encaixamos nesta palavra? Seja sincero! Você se considera um jovem forte no Senhor? A Palavra de Deus está sempre presente em todas as circunstâncias da sua vida? O diabo passa um 'cortado' com você ou é você quem passa um 'cortado' com ele?

A primeira afirmação é que nós jovens, somos fortes. É certo que a força descrita aqui não se trata da força humana, carnal, mas sim de uma força divina, espiritual. E ninguém nasce com força, isto é algo que deve ser adquirido. Observe um halterofilista, quantos quilos ele não pode erguer com sua força?! Mas lembre-se, ele não nasceu assim, teve que exercitar muito, gastar muito tempo na academia. Assim também nós, no dia em que recebemos a Jesus, recebemos uma porção de força, e agora compete a nós desenvolvermos esta força. Você tem força, mas creia, ela tem um limite. Se o Senhor tem proporcionado situações e circunstâncias para você, situações e circunstâncias que você não se sente forte o bastante para suportar, creia que Ele estará com você. Enfrente a situação e você perceberá força sendo gerada, força sendo desenvolvida; Ele te dará uma porção maior de força. Esta é a academia de Deus, e assim nossas forças serão desenvolvidas plenamente. Mas tenha clareza de algo, ser forte no Senhor, não significa nunca cair. Mas ser forte no Senhor significa permanecer lutando.

A segunda afirmação é que nós jovens, temos a Palavra de Deus permanente em nós. O Verbo de Deus, ou, a Palavra de Deus, é Jesus Cristo. Ele é o Verbo vivo, a Palavra viva. Muitos dizem que estão cheios da Palavra porque leram um ou dois capítulos da Bíblia, e isso não está errado, mas o fato é que em tempos de provação e lutas, estes capítulos terão de funcionar, e da prova, terão que sair aprovados, e da luta, vencedores. Muitas vezes não é isso que acontece. Porque tomamos a Palavra apenas como 'Bíblia', e não como Palavra viva de Deus, Palavra revelada, alimento para nosso espírito. Creia, todos os jovens que tomam a Palavra de Deus desta forma, a terão permanente em si. Na prova, sairão aprovados, na luta, saíram triunfantes. Pois Jesus, a Palavra viva, foi tomado como vida e alimento para dentro de seu espírito, tornando-se assim a Palavra de Deus permanente em si. Porém, a permanência da Palavra em nós, dependerá de nossa permanência, constância e perseverança nela.




A terceira afirmação é que nós jovens, já vencemos o maligno. Talvez não esteja sendo esta sua experiência - vencendo o maligno. E pode até ser, que você esteja sendo vencido por ele. Vencer o maligno, fala de confronto, de guerra espiritual, de combate. Não combatemos o maligno sentados no sofá de casa, assistindo BBB e comendo pipoca(...). Este com certeza, tem experimentado derrota. O Senhor Jesus venceu o maligno na cruz. Adivinha?! Nós só podemos vencer o maligno tendo uma vida de cruz. E a maneira mais prática para se viver vida de cruz, é nos relacionando. Afinal, cruz é preferir o outro em honra, é não visar seus próprios interesses, é sofrer o dano, e amar sem fingimento quem quer que seja.

Queremos vencer o maligno? Então vamos tomar nossa cruz e seguir as pisadas daquele que nos fez mais que vencedores - Jesus Cristo, nosso Senhor.

Que Deus abençoe sua vida!

O Amor de Deus

“Deus derramou Seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu. De fato, … quando ainda éramos fracos, Cristo...